Atualmente no mercado existem cerca de 8000 ETFs disponíveis, de acordo com a agência Morningstar. A oferta do número de ETFs não para de aumentar, bem como a competição das instituições para nos tentar vender o seu melhor produto. De tanta escolha e influência, torna-se complicado tentar tomar a melhor decisão para investir um bem escasso como o nosso dinheiro.

Já vimos anteriormente que os ETFs podem ser uma boa estratégia de investimento, devido à sua diversificação e custos baixos, mas dentro de tanta escolha o objetivo é criar o melhor portfólio possível. Antes demais é importante definir uma estratégia, se pretender aplicar num investimento a médio-longo prazo e com poucos riscos, podemos excluir logo os ETFs alavancados (leveraged) ou em ETFs que apostem na descida do mercado (short/bear). Também será importante filtrar de acordo com as nossas preferências, se por exemplo, preferir investir apenas no índice S&P500 ou apenas em empresas de um determinado setor, não irão faltar alternativas.

Existem então um conjunto de características determinantes para identificar qual o melhor ETF a investir: 

– Investir num ETF com dimensão: Para que a nossa escolha seja viável é importante verificar alguns indicadores que verifiquem que um ETF tenha dimensão no mercado. O Assets Under Management (AUM) indica qual a quantidade de capital investido num determinado ETF. Um alto valor deste indicador traduz-se em mais liquidez, mais confiança por parte dos investidores e uma maior probabilidade em ver as suas transações correspondidas no mercado. Poderá ver aqui o desempenho dos ETFs detentores com maior AUM no mercado.

– Investir num ETF com altos indícios de volume: Também relacionado com o ponto anterior, na tentativa de investir em ETFs com maior liquidez, é importante verificar a quantidade de transações efetuadas nesse produto. Uma média alta de volume transacionado num determinado período de tempo, (Average Daily Volume) é um bom indicador da existência de liquidez e correspondência desse produto.